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Insetos como fonte de consumo de proteínas

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O aumento da população mundial e o aumento correspondente na demanda por alimentos promoveram práticas insustentáveis ​​de colheita em todo o planeta, que levaram à perda de habitat, desmatamento, superexploração animal e aumento das emissões de gases de efeito estufa. Um dos principais impulsionadores dessa exploração é o consumo de proteínas como a carne, que se estima aumentar em 75% entre o período 2005-2007 e 2050 (van Huis et al., 2015). As soluções propostas para esse problema incluem a redução do consumo de carne, o aumento da eficiência agrícola e a descoberta de produtos alimentares alternativos que exigem menos terra e recursos naturais para serem produzidos.

Os insetos estão entre os grupos de animais mais abundantes e especiosos, com mais de um milhão de espécies de insetos descritas até o momento e milhões a serem descobertas. Eles são caracterizados por seu exoesqueleto quitinoso, que fornece suporte externo e protege contra parasitas, agentes infecciosos, predadores e traumas (Martínez Yáñez et al., 2016). Eles também desempenham um papel fundamental no equilíbrio ambiental do planeta: alguns são pragas que estragam as plantações; alguns são polinizadores que facilitam a reprodução das plantas; alguns, como o “bicho-da-seda”, produzem matérias-primas valiosas; e outros são uma importante fonte de alimento para muitos dos animais do mundo.”

Os insetos representam uma fonte de alimento alternativa promissora que poderia aliviar alguns dos problemas ambientais associados à produção de carne nas culturas ocidentais, pois as culturas de insetos produzem menos emissões de gases de efeito estufa do que a pecuária convencional. Além disso, o consumo de insetos pode melhorar significativamente a segurança alimentar mundial, mitigando a fome em sociedades com recursos econômicos escassos (Lucasa et al., 2020). Existem cerca de 2.000 espécies de insetos comestíveis, de um total de mais de um milhão de espécies de insetos. Esses insetos comestíveis podem servir de alimento para humanos e animais de criação, incluindo peixes, aves, porcos e gado. A pesquisa em andamento provavelmente aumentará ainda mais o número de insetos adequados para consumo (Imathiu, 2020).

Consumo de proteínas no futuro

A sustentabilidade é um dos pilares da segurança alimentar: baseia-se no compromisso das gerações atuais em cuidar dos fatores ambientais que garantem a segurança alimentar para que as gerações futuras também possam ter segurança alimentar. Os insetos representam uma fonte sustentável de alimento para as sociedades do século 21, porque os insetos podem atender a todas as demandas nutricionais humanas, exigindo menos recursos para produzir do que a maioria das proteínas à base de carne derivadas do gado.


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